segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Espelho, espelho meu...

Estamos vivendo mais do que nunca em uma era de super exposição. As pessoas em geral tiram fotos e postam a todo instante nas redes sociais. Além disso, somos filmados mesmo contra nossa vontade em muitos lugares. Essa exposição gera ainda mais desejo por uma aparência impecável, afinal qualquer um vai querer eternizar um momento de beleza.

São raras as pessoas que dão pouca importância à aparência. Desde muito novos os elogios nos fazem sorrir. Meninos ou meninas, queremos ser aceitos e exercer atração nos outros. Levando isso em conta, nossa autoestima vai sendo formada junto a outros itens, como inteligência, a forma pela qual somos tratados, nossa criação...

Eu acredito que a autoestima deva ser cultivada. Temos que nos aceitar como somos, porém melhorando as imperfeições que nos incomodam. É claro que mudanças devem ser feitas para fazer bem somente a nós mesmos . Não gosto da ideia de agradar por agradar. Cada um sabe o que é melhor para si, seja a roupa, a maquiagem, o tipo de corpo...

Entretanto, vejo um monte de artista (não só) por aí querendo impor sua "beleza". Se a pessoa se acha bonita, ótimo para ela! Mas não obrigue ninguém a ter a mesma opinião! Por mais que eu me ache bela, não posso obrigar ninguém a concordar comigo em absolutamente nada.

As pessoas andam confundindo a luta contra o padrão de beleza imposto pela mídia com a aceitação de que qualquer coisa seja bonita, bastando para isso que o indivíduo se auto intitule como tal. Veja bem, se eu me considerar alta nos meus 1,53 de altura, então o resto da população está proibida de me chamar de baixinha?


Ora, devemos saber ouvir as críticas! Não é necessário aceitá-las, porém temos que ter em mente que outra pessoa pode discordar da gente. Mas aí é que mora o perigo, porque nos dias atuais o ego anda tão grande que ninguém mais quer ser criticado! As pessoas parecem temer ouvir/ler algo que contrarie sua percepção.

Quem não quer ouvir ideias divergentes, que se tranque em casa e não interaja com mais ninguém. Esconda-se do mundo! Compre um espelho bem grande e se admire o dia inteiro. Existe também a opção de adotar
um cachorro porque esse sim vai te idolatrar de qualquer maneira!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

E-books X Livro Físico

Tema já bastante falado, a preferência entre livros físicos e e-books pode ser indiferentes para uns e fazer uma grande diferença para outros.

Já li livros em telas sim! Ler é bom de qualquer jeito, porém nada como tocar no livro.
Sei que eles podem pesar na bolsa, mas a mágica do livro reside justamente no seu poder físico, onde podemos senti-los entre as mãos, passar por suas páginas, sentir seu cheiro inconfundível... Quem não se lembra do cheirinho de livro novo?

Minha relação com o livro é muito física. Eu preciso tocá-lo e senti-lo entre minhas mãos. Quase como num ritual, uso do meu olfato para apreciá-lo. Folheio suas páginas. Deixo que suas folhas toquem meus dedos. Aliso o papel com carinho. Se a capa for bonita, é mais um motivo para admiração...

Enfim, livro não é só para ler. É para sentir. Sua história, seu cheiro, seu corpo. Para mim, é uma relação afetuosa com chances quase nulas de decepção. Livro físico é como namorar pessoalmente. E-book é namoro à distancia.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Liberte-se!

Sejamos livres! Do mal-estar, da má vontade, do não querer, da ganância e de querer ser o que não é!

Que tenhamos liberdade para sermos quem quisermos e precisamos ser, para o amor verdadeiro. Que não tenhamos vontade de seguir as massas só para fazer parte do todo. Afinal, qual o problema em ser diferente? Nenhum! Que cada um possa seguir o que acha mais apropriado, desde que não prejudique ninguém, nem a si mesmo.


Quantas vezes deixamos de ser felizes por medo? Por medo do que pensarão! Preciso ser como ele, tenho que seguir o que minha família quer. O líder religioso disse isso ou aquilo. E agora?

E agora? Siga teu coração. Ouça aquela voz que vem de dentro te chamando para dançar, para ser, sonhar e realizar. Você tem todas as respostas, basta procurá-las dentro de ti. 

sábado, 14 de novembro de 2015

Banalização da violência

O mundo clama por paz. As pessoas pedem paz. Poucos de fato são a paz. 
Que tipo de paz você quer no mundo? Que tipo de paz você é no mundo?
Você luta pela paz com dó daquele que promove a guerra? Ou você busca pela verdadeira justiça?

Se você é do tipo que pede paz a Deus, mas acha normal derramar o sangue dos inocentes porque sempre foi assim, você não é tão a favor da paz assim. Você é seletivo. Se você acha natural que animais sofram uma morte terrível você não tá pensando na paz de uma forma global. Ou você acha que a paz só é necessária quando ela te favorece?

Você quer a paz mas apoia a morte de bebês no útero de suas mães. Você se diz a favor da vida, mas não se importa com o sofrimento imposto a quem é incapaz de se defender. Então você não está pensando na paz.

Há também aqueles que querem tranquilidade e amor, mas dão valor exacerbado ao dinheiro e acredita que bens materiais são as coisas que realmente importam na vida. Dinheiro vale mais que caráter, moedas são mais importante que honestidade. E daí para baixo. 

E por último, há quem acredite que somente a sua religião e o seu Deus são os únicos valiosos na face da Terra. A religião do outro não presta, não salva, não interessa. A minha é melhor e ele que se lasque. 

Pois bem, eu poderia ficar longas agora aqui descrevendo todas as atitudes que tiram a paz, que promovem a guerra, a violência, a discórdia, a falta de amor e tudo aquilo que não queremos na vida da nossa família, mas que no outro... hmmm não sei, não me importo!

Então, para concluir, só queria deixar um pedido aqui para cada pessoa que ler estas linhas reflitam de que forma podem tornar o mundo melhor para TODOS. Não só para mim, não só para você, mas para cada ser vivo que aqui habita porque cada vida importa. A banalização da violência começa com pequenas coisas, com atos corriqueiros que muitas vezes nem nos damos conta. 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Só quero que você saiba que eu tento fazer o meu melhor. Eu realmente tento. Mas tem dias que é difícil. De verdade. Não sou nem pretendo ser a melhor mãe do mundo, embora você diga que eu seja, mas quero ser melhor para você todos os dias, porque você é o melhor que há em mim.

Educar bem uma criança está longe de ser uma tarefa fácil, mas eu tenho a plena consciência de que esta é a minha obrigação. E o balanço entre educar, punir quando necessário e dar amor por vezes parece bem complicado.

Tem momentos que como pais precisamos ser rígidos, mesmo quando queremos abraçar. E por quantas vezes não dói mais em mim do que em você? Mas isso você só entenderá plenamente quando estiver no lado de cá, como pai.

Se erro, é tentando acertar. E cada erro meu, cresço como mãe, como mulher, como pessoa. E a cada vez que você errar e me encontrar pronta a te punir, você também crescerá. E não esqueça que faço isso porque te amo.

E por te amar demais é que quero o teu melhor. Ver-te como um homem maduro, responsável e de bem no futuro dependerá de como te moldarei agora. Faço isso para que um dia você possa nos olhar e agradecer por todos os nossos erros e acertos de hoje. Amo-te eternamente.

Com carinho, mamãe.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Livros de colorir

Os livros de colorir viraram uma grande febre. As livrarias e bancas de jornais estão lotadas de livros capazes de agradar vários tipos de pessoas. Foi com certeza uma grande sacada investir neste tipo de livro e não só as editoras estão faturando, mas também muitas empresas de lápis de cor. Porém, nem todo mundo está feliz com a nova modinha. 

Já vi algumas críticas a este tipo de material. Alguns afirmam que é perda de tempo, falta do que fazer e imaturidade. Outros argumentam que, desta forma, as pessoas estão deixando de ler (os verdadeiros) livros. Como sou amante dos livros de colorir e amo ler qualquer coisa, vou expor meu ponto de vista sobre o assunto.

Primeiramente acredito que quem, assim como eu, adora ler, não deixa a leitura de lado para pintar. São duas atividades diferentes feitas em momentos diferentes. Eu não sou menos leitora porque pinto livros. Acho uma grande besteira quem se acha melhor porque não se rendeu à pintura. 


Outra questão primordial para mim é o benefício de pintar. Assim como a leitura, é uma atividade extremamente relaxante. É o meu momento de desacelerar da vida corrida e uma forma de me dedicar a algo que me traz muita tranquilidade. 


E como disse há pouco, são coisas diferentes! Não adianta comparar e dizer o que é melhor. Cada uma tem seu momento. Eu,  por exemplo, gosto de ler no intervalo entre as aulas, no ônibus quando não fico extremamente enjoada, em consultórios ou bem largada na cama ou sofá. Entretanto, gosto de pintar em determinados horários e sempre à mesa. Às vezes, coloco uma musiquinha... Além disso, é muito bom pintar junto com meu filho e em alguns raros momentos, 
com meu marido. Acaba virando atividade em família. 

Pois bem, faça o que você quiser! Se gosta somente de ler, continue assim, lendo muitos livros. Quem gosta de pintar, que pinte. Quem quiser fazer as duas coisas, que faça! Muito melhor do que ficar criticando, julgando ou se preocupando com o lazer alheio. 

domingo, 17 de maio de 2015

E não há tempo que volte, amor...

Por que temos sempre a sensação de que o passado é melhor? Será que é porque parece estarmos seguros em um lugar onde já sabemos o que nos reserva, sem surpresas ou dissabores? Toda vez que viajo para lá me parece bem tranquilo e agradável, e mesmo o que não era tão bom assim, soa mais interessante do que de fato foi.

Até aí tudo bem. Quem nunca ouviu nenhum saudosista relembrar os tempos passados ou uma pessoa de idade recordar os tempos de glória, acompanho de um longo suspiro? 

A questão é que às vezes sinto saudades de um tempo que não vivi. É estranho e bom ao mesmo tempo... Dá vontade de voltar lá trás... Viveria tanta coisa... E outras mais que nunca vivenciei. Gostaria de andar nas ruas com tranquilidade. Seria bom ter mais paz. Mais respeito entre as pessoas. Menos confusão e menos gente confusa também! Mais olhos nos olhos, menos contato virtual. Mais apertos de mão, mais fraternidade. Mais tempo. Para curtir, para passear, para almoçar. Mais tempo em família. Menos trânsito. Mais qualidade de vida. 


Sei que tenho que manter o foco no presente, com um olhar no futuro. Não sou tão boa em planejar, tampouco em tomar decisões, mas é necessário decidir quais direções seguir, ou ao menos tentar. Quem se volta mais ao passado acaba por não aproveitar as dádivas do presente. 

Portanto, de tempos em tempos, preciso me policiar para não fazer uma viagem ao passado e curtir o que há de melhor aqui e agora, para que no futuro não fique aquela sensação de que não aproveitei o suficiente... O que passou, passou.